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domingo, 25 de outubro de 2009

Cartas a um anjo (Cap.1, Parte 2)


Estar com quem mais precisas de proteger, e tu sentes e precisas de proteger… Faz parte de ti, meu querido anjo. E eu nasci para ser protegida por ti. Por mais nenhum anjo, só por ti.

Esperaste tempos infinitos por mim. Sabias que eu viria… Já algures no tempo esquecido do passado, foste tu que guardaste a minha essência…E sabias que eu ia voltar…




Porque algo me faz sempre cometer os mesmos erros...E assim dessa forma, manténs-te perto de mim, tentado me mostrar os meus erros. Não sei se já aprendi alguma coisa, se já evolui na essência do meu ser. Talvez sim, mas não o suficiente. E pergunto eu, a mim, a ti meu anjo, aos céus.


Porque cometo eu sempre os mesmos erros? Eu sei que não me podes responder, pergunta difícil, que só eu dentro de mim, alcançarei a resposta. Quando? Talvez quando já sentir que nada me liga a este mundo, onde nada parece fazer sentido, se pensarmos bem. Nada faz mesmo sentido. Talvez nesse momento, entenda porque os erros, porque existo eu, e porque afinal és tu que me proteges. Essa, acho que eu sei. Porque nos completamos. Tu proteges, gostas, admiras… eu retribuo-o, meu doce anjo. Mas não na forma que eu queria…




Queria-te sempre ao meu lado. Se eu pudesse subir aos céus, e mostrar-te a minha gratidão, se pudesses descer á terra e poder olhar nos teus olhos cristalinos, sentir de perto, mas de maneira diferente, o teu calor, a tua essência… Tu meu doce anjo, com um simples toque, ou apenas a minha presença, tu sabes o que sinto, o que vai dentro de mim, na minha alma…


Eu talvez não, imaginando a olhar para ti, apesar de ternura e serenidade, a tua expressão é límpida, imaginando a tua pele, tão clara que mal consigo manter os olhos abertos.

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