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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Escravos do Prazer

Um olhar que almeja, como flechas em fogo, por teu coração que atravessa e num mar de lágrimas sem forma onde teus sentidos desvanecem.Procuro um sonho, há muito sentido, há muito sofrido e que tarda em correr num tempo sem fim.Uma lagrima caida num sonho perdido, num sonho sofrido, que arde, que queima em momentos que corrompe a minha alma.


Um olhar que flameja,num tempo sem fim, onde procuro alcançar conhecimentos sagrados sobre ti, no templo da tentação e que em leves sussurros, chama por mim.

És o meu desejo, onde vontades loucas do meu coração imperam, pois delas sou escrava,e minha alma demente a elas se verga.

Flechas em chamas, lançadas num mar de sangue, que na minha alma rasga o orgulho de te amar, sem á primeira dar a razão do sentimento.

Este que é desconhecido, amargo que chega a ser demasiado odiado, como uma rosa vermelha, com os seus espinhos subtis que se cravam na minha pele. Esta dor que sinto em saber que existes, e nao ter olhos de alma pa te sentir. Sei que estás por aí, simplesmente não te vejo mas sinto-te.

Minha alma é cega, triste, desamparada e tenho frio por não sentir o calor do abraço do teu amor.

Essa rosa vermelha com os seus espinhos subtis continua cravada em mim, neste meu coração dorido sem dono e ainda perdido.

E minha alma continua fria poisd a separação é ténue, tão longe e tão perto, pois o desejo, esse que é tão quente e tão ardente, e só um único gesto muda o sentimento.

A tua alma como uma espada laminada ofuscante mais do que o sol, busca em mim, o prazer da dor, algo tao imaturo que não faz a razão do sentimento. Só apenas nós saberemos que a forma desse sentimento tão sereno, tão charmoso, mas frio e rancoroso, nunca irá alcançar a sua razão.

Sentimento obscuro que continua odiado e sempre sagrado que nos une e separa, que apenas tem um sentido, o de te amar sem fim, sem limites e com loucura.

És meu, sou tua, não importa esconder ou fugir, quero sempre te sentir, irromper esse tal silêncio com respirações ofegantes.

Crava-te em mim, nesse silêncio desesperante que não termina, nosso corpo que treme, que sente, de emoção, de ambição, do prazer louco, que doi, arde na alma e que não acaba.....

Meu Querido Inverno


A ir ao encontro dos meus sonhos...
Como gosto de ti Inverno.
Contigo agasalho-me, tomo um chá,
vejo um daqueles filmes românticos,
E a minha alma, sempre vai aquecendo mais um pouco,
nesses dias tão frios que tu trazes.
Mas sabes,
Gosto de ti Inverno,
Assim mesmo como tu és.
Fazes falta, como o Outono,
ou a tua Primavera,
Ou ainda o quentíssimo Verão.
Gosto de ti, Inverno.
Dos teus pôr-de-sol, quando trazes o Sol,
Da magia mágica da natureza, quando trazes a neve tão branca.
Ou como um arco-íris cheio de cores.
Gosto de ti Inverno.
Fazes-me sonhar, acordada
ou debaixo do meu cobertor,
perdida em pensamentos,
Quando trazes a chuva,
aquela sem vento.
Gosto de ti Inverno.
Mesmo também com um pouco de vento,
Limpas o desnecessário,
o que já foi,
Assim foi..
Inverno, meu querido.
Gosto de ti.
Mas não sejas tão intemperado...
Inverno,
Querido Inverno...