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sábado, 3 de julho de 2010

Amante Perfeito

Onde está ele?

Aquele que eu tanto procuro, que desejo, que me liberte do meu fogo...

Homem doce, terno, carinhoso... que sabe usar e abusar das palavras belas, que não tem medo de chorar.

Que sabe fazer-me delirar. Que me trata como mulher que sou, criança que fui, lolita que ainda permaneço. Uso e abuso da minha sedução, dos meus pecados do prazer, e junto do meu amante me deito, me entrego.

Meu amante perfeito, tratas-me como tua rainha, mais que tua deusa, escravo a meus pés, assim deliras por me querer dar prazer...

Nada tens, mas apenas para me fazeres feliz, moves castelos de ouro, apenas por me fazeres feliz, e que minhas lágrimas não sejam de tristeza mas de alegria, amor, de paixão delirante.

Consegues com o teu fogo, que a minha alma gélida e distante, não caia, trazes-me num fôlego, com os teus beijos quentes, sedentos por mais do meu suco, que transborda em mim. e só tu consegues encontrar dentro de mim... com o teu suor, com a tua insistência, consegues que eu seja tua de prazer de loucura.... Liberta o meu fogo, usa de mim, sem te eu pedir, sem eu ordenar, sem eu querer. Eu quero que tu queiras, meu amante libertino, fugaz... louco, meu escravo doce... Faz de mim, tua rainha, tua amante, tua mulher, tua escrava do sexo, entre paredes brancas e lençóis negros de seda..... velas vermelhas.....

Meu amante, onde estás tu, que me fazes tremer, me fazes ser tímida, me fazes ser selvagem, me fazes confundir meus sentimentos de paixão e ódio... mas apenas um gira em torno de nós, PRAZER louco selvagem, desmedido, quente....

sábado, 27 de março de 2010

Cartas a Um Anjo, Cap. 5

Meu doce ser, doce alma, o que continua a caminhar-me invisivelmente...
A ti, que me tocas, meus cabelos negros, com suaves movimentos, tua luz brilha, nas noites do meu descanso....

Brilha sempre, brilhará sempre, quando me recordo de ti, sempre no meu coração, nas minhas memórias...

Dás-me livre arbítrio...e sempre cuidadosamente, vou para o caminho que me mostras....


Meu doce anjo, mostras-me o mais e o menos, todos os segundos da minha vida...

O que é estranho, não é indiferente, aos meus passos, a uma luta constante,
entre a razão e o coração.

Meu anjo, procuro por vezes, respostas, quando por vezes tenho-as e sem explicação sei mais do que queria, e mais vezes, mais perguntas surgem... Que faço, meu doce anjo?! Que faço?!

Muitas vezes penso, porque sei eu, aquele acontecimento, que ainda não aconteceu? Diz-me meu anjo, traz-me essa resposta ao meu coração. Preciso dela, para entender-me no mais profundo do meu eu!
Sabes meu anjo?.....

Tenho Saudades Tuas!


Obrigada por continuares a existir no meu coração. Mesmo naqueles momentos, que me distraio....

Nunca tive oportunidade de dizer o quanto gostava de ti... Mas tu sabes que sim!!!

Ajoelho-me perante ti, ser de luz, que continues a mostrar-me o meu Norte....

quarta-feira, 17 de março de 2010

As Rosas - Machado de Assis in `Crisálidas`

Rosas que desabrochais,

Como os primeiros amores,
Aos suaves resplendores
Matinais;




Em vão ostentais, em vão,
A vossa graça suprema;
De pouco vale; é o diadema
Da ilusão.


Em vão encheis de aroma o ar da tarde;
Em vão abris o seio úmido e fresco
Do sol nascente aos beijos amorosos;
Em vão ornais a fronte à meiga virgem;
Em vão, como penhor de puro afeto,


Como um elo das almas,
Passais do seio amante ao seio amante;
Lá bate a hora infausta
Em que é força morrer; as folhas lindas
Perdem o viço da manhã primeira,
As graças e o perfume.


Rosas que sois então? – Restos perdidos,
Folhas mortas que o tempo esquece, e espalha
Brisa do inverno ou mão indiferente.




Tal é o vosso destino,
Ó filhas da natureza;
Em que vos pese à beleza,
Pereceis;

Mas, não... Se a mão de um poeta
Vos cultiva agora, ó rosas,
Mais vivas, mais jubilosas,


Floresceis.