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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Aos 15 anos e Os chamados "maus amigos"

Quando tinha 15 anos, escrevi este texto, onde descrevo uma fase da minha vida, e o que estava a sentir naquele momento.


Uma coisa que eu desejava muito era ter uma amiga ou amigo que me compreendesse, para todas as horas, aquilo a que eu chamo uma amizade verdadeira.



Mas, hoje em dia, há muita malta jovem que só pensa em se aproveitar de outros, seja de que maneira for.

Quando andava na escola primária, a maioria dos meus colegas gozavam comigo e até alguns professores. Eu era fraca, e não conseguia enfrentá-los.


Havia uma colega minha que era a minha melhor amiga, brincávamos como todas as crianças, e tenho boas recordações das nossas brincadeiras.


Na 2ª classe chumbei e a Vera passou. Alguns colegas continuavam gozões.


A meio da 3ª classe tive que mudar de escola e vim morar para o Barreiro.


Na nova escola continuava sempre a haver gozões, mas tinha colegas que me ajudavam e apoiavam. Arranjei uma nova amiga, mas ela e eu éramos fracas.


Dávamo-nos super bem e começamos a crescer, deixaram de haver os gozões.


Entretanto, chegou a altura do ciclo preparatório, onde simpatizei com alguns colegas, mas de vez em quando lá apareciam os gozões.


Com quem simpatizei mais foi com a Marisa e com a Cristina. Mas com quem desabafava mais era com a Marisa. Ela entendia-me, só que de vez em quando discordávamos uma da outra. Já com a Cristina era diferente.


Durante os dois primeiros anos, fomos quase sempre os mesmos da turma.


No primeiro 7º ano surgiram os problemas. A turma em que fiquei, foi a pior até agora. Muitos colegas se armavam em bons, outros os gozões (estão em todo o lado) e outros tentaram apoiar e ajudarem-me. Existia a Marisa que me tentou ajudar, mas o esforço não valeu a pena, ela é o que se diz ser uma amiga verdadeira.


Começaram as faltas à escola, (para se estar bem na escola é necessário ter uma boa turma que não seja como esta) e a directora de turma também não ajudava muito.


Para meu azar (ou sorte) chumbei, fiquei retida no 7º ano.


Nesse ano, ou seja no ano passado comecei a lidar mais com a minha turma.


No princípio do ano comecei andar com a Patrícia S. que se mostrou minha amiga, mas por causa de certas pessoas, dentro da nossa escola e da escola de cima, ela traiu-me (inventou mentiras e depois culpou-me de tudo) mas por sorte tinha pessoas da minha turma e da escola de cima, do meu lado.


Durante um tempo deixei de falar com a Patrícia S., depois acabei por perdoá-la.


Depois disto tudo, comecei a andar com a Patrícia O. e com o Tiago, com quem me dou super bem.


Em certos momentos, eu e a Patrícia O. desabafávamos uma com a outra, coisas que ninguém sabe (sobre a vida dela, principalmente).


Na minha turma havia uma rapariga que tem o mesmo nome que eu. Talvez por ela querer ser única, detestava-me e chamava-me nomes feios. Quando estávamos acompanhadas era horrível e quando estávamos sozinhas até que nos conseguíamos entender.


Em Março deste ano comecei a namorar, conheci malta nova, comecei a andar com essa malta. Ele chama Nuno. Durante 2 semanas foi um “mar de rosas, na 3ª semana desapareceu.


Fui à casa dele, a mãe disse que ele não estava, disse que estava num café ali perto. Vim para baixo, fiquei à espera dele na porta do prédio.


Entretanto chamara-me, uma rapariga, a sua ex-namorada Linda. Descobri que ele me tinha contado uma série de mentiras sobre eles os dois.


Nesse dia, também descobri que ele tinha outra namorada. Fomos atrás dele de mota. Ele tem carro, um Citroen ZX branco.


Eu querendo reconquistá-lo arranjei um plano, só que não o concretizei. Contei o meu plano a uma pessoa, que eu pensei ser da minha confiança, mas ela contou a segundas pessoas e essas pessoas contaram ao Nuno.


Depois disto tudo conheci o Luís no dia 5 de Junho, que durante as primeiras semanas foi de romantismo. O namoro durou um mês e meio. Ele conheceu uma pessoa da minha família, essa pessoa em que eu tinha bastante confiança. Os dois traíram-me!


Neste ultimo Verão conheci a Elsa que parecia ser uma verdadeira amiga, mas tenho a certeza que já me mentiu. Confiei bastante, mas também traiu-me.


Eu gostava tanto de ter alguém em quem eu pudesse confiar cegamente, mas hoje sei que não podemos confiar em ninguém.


Só tenho 15 anos, mas tenho muita experiencia.

Há jovens que têm um amigo de infância para toda a vida. Mas eu não. Os amigos que tenho, não dá para confiar, porque alguns são um pouco crianças e por isso muita coisa não iriam perceber.

Hoje em dia só existem maus amigos (penso eu), porque a maioria dos meus amigos, são apenas “conhecidos”. Não se deve confiar em ninguém, só se tiver a certeza que não se irá ser traída.”

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